Na Nigéria temos quase 150 milhões de habitantes. É uma sorte ser seleccionado para representar o país, daí que quando eu, o Sylvester Omodiale e o Wilson Ogbeide viemos já tínhamos a ideia de não voltar. Nestes campeonatos foge muita gente, então, o presidente da federação tirou os passaportes à equipa. Alugámos um quarto numa pensão no Rossio, mesmo ao pé da polícia, pensávamos que aí não seríamos procurados. No dia da partida, pusemos uma mala igual à nossa - que compramos na feira do Relógio - ao pé do autocarro e quando os seguranças não estavam a olhar começamos a correr para o metro. Estivemos dois dias sem ir à rua com medo de sermos apanhados.

À lista que inclui os tipos de turismo rural, cultural, desportivo, espiritual, aventura, sexual e raio-ca-parta, há agora que incluir um novo: o turismo de salvação. Financeira, claro está. Já há, inclusivamente, vários países candidatos a liderar o topo da tabela dos destinos de eleição.

Mas nenhum consegui, até agora, destronar a Islândia.

Desde pequeno que sempre achei fascinante o tamanho da Rússia. Olhava para o mapa que havia na escola, daqueles que se desenrolavam e penduravam no topo do quadro, e ficava a comparar a diferença entre o nosso pequeno país e aquela bizarma que ia dum extremo da Europa até ao Japão.

Faz-me confusão como se pode governar um país tão extenso. Se cá muitas vezes se diz que as pessoas que mandam a partir do Terreiro do Paço não têm noção da realidade noutras pontas do país, que pensar da distância do Kremlin a Vladivostok?

Há dias tropecei num facto muito simples sobre a Rússia que rivaliza com a observação do mapa desenrolado no quadro da escola. Ainda não o consigo digerir muito bem. Não é fácil. Acho que vou precisar de sais de fruta.

A Rússia tem onze (onze!) fusos horários.

As razões apontadas são as mais variadas. Entre os cidadãos que receiam que Obama volte a proibir as armas de fogo, os que temem perder o direito a possuir pistolas e os que se preparam para um conflito racial, ouve-se de tudo um pouco.

O que sem duvida falta nesta nova edição da Roda da Sorte - é a única e insubstituível Ruth Rita.

Sobre ler autores janoneses – nunca sei se as personagens são do sexo masculino ou do feminino a partir do nome delas.

Cascar na Sarah Palin - um quasi dever cívico.

Sabes por que é que ele toca um sopro?
Huuumm, não...

Porque é o (H)Ornette!

Yes we can

“A (...) vai baixar os preços da gasolina em (...) cêntimos por litro e do gasóleo em (...) cêntimos a partir da meia-noite. A petrolífera justifica esta descida com a evolução do preço do crude nos mercados internacionais.”

Dois comentários:
1 – Não precisam justificar descidas de preços. Precisam é de justificar a magnitude das descidas face àquilo que proporcionalmente subiriam caso a evolução do preço do petróleo fosse a inversa;
2 – E se não justificassem com petróleo era com quê, com a evolução do preço do leite?

Sobre intervalos entre andamentos – as pessoas precisam mesmo muito de tossir e pigarrear.

Encore une foie – a expressão francesa que os gansos mais detestam.