sexta-feira, novembro 30, 2007

Dizia-lhe que não lhe perdoasse. Tinha desculpa, era certo. Mas preferia guardá-la para outra ocasião.

segunda-feira, novembro 26, 2007

A reportagem fotográfica é, sem dúvida, prerrogativa do Nuno. Porque tem, segura e quase indiscutivelmente, as melhores fotografias. E não só: conseguiu não baralhar completamente o raio dos nomes dos templos e da respectiva história. Enfim, remeto-me para aquela coisa de relatar impressões. Mas, para já, vão ter que me desculpar, tenho um jetlag para vencer.

sábado, novembro 24, 2007

Últimas sete horas em Dover Rise, depressão pré-regresso e Dino Meira - vale mais uma semana aqui do que um ano inteiro aí.

quinta-feira, novembro 15, 2007

Estou a fazer figas para que não descubram nada ao largo de Peniche ou lá onde raio era.

«Indeed, less than two decades after the oil price increase, all major oil-producing developing countries except Indonesia and the scarcely populated Arab nations experienced serious disorganizations in their state bureaucracies and severe disruption in their regimes. Just as gold had once tainted King Mida’s life, oil seemed to “petrolize” the economy and polity of these countries. “It is the devil’s excrement”, OPEC’s founder, Juan Pablo Pérez Alfonzo, observed. “We are drowning in the devil’s excrement.”»

The Paradox of Plenty, Terry Lynn Karl

quarta-feira, novembro 14, 2007

Matar a vida - do quotidiano e das rotinas com milhares de quilómetros. É difícil estar aqui e ter a cabeça lá, a horas de voo de distância. Mas é a única forma de deixar tudo para trás. Nem que seja por pouco tempo porque o pouco tempo parece esticar quando tudo é novo: todos os curtos minutos, povoados de novidade, parecem longos.

domingo, novembro 11, 2007

O João Carlos estava ali com grande sacrifício pessoal. E as pessoas têm que aprender

Inverno de São Martinho

sábado, novembro 10, 2007

Trabalhava como contabilista numa igreja e detestava o seu emprego. Estava farto de passar os dias a contar as moedas da caixa das esmolas.

terça-feira, novembro 06, 2007

“Corriga o seu rosto e a sua pele” – na montra de uma farmácia.

segunda-feira, novembro 05, 2007

Está sempre sentada naquela paragem - que protege os passageiros do vento que fustiga o lugar ermo. De bilhete na mão, aqueles bocados grossos de papel com cores e números, aos quais a máquina, qual ritual de imolação, prontamente arranca um pequeno quadrado que paga a viagem.

Nenhuma das carreiras que passam naquele local a levará ao destino que pretende mas está sempre sentada naquela paragem que protege os passageiros do vento. Sentada no banco de plástico, com o braço direito sobre a mala no colo.

De cada vez que vê um autocarro aproximar-se, levanta-se e aproxima-se do lancil do passeio. Ansiosa, expectante, lança de imediato o olhar para a faixa na parte superior do veículo, onde o número da carreira e o destino se pavoneiam em letras garrafais. Franze a testa, os olhos, no esforço de vencer a miopia e decifrar o letreiro.

Depois, faz sinal ao condutor para que não pare. Não é aquele que o autocarro que espera e volta a sentar-se com o braço direito sobre a mala no colo, enquanto vê as folhas e a poeira levantadas pela deslocação do veículo. Está sempre sentada naquela paragem, de bilhete na mão, protegida do vento que fustiga aquele lugar.

domingo, novembro 04, 2007

Não corram no corredor! – gritam os professores para os pequenos alunos que se preparam para sprints ruidosos escola fora. Ora isto não faz sentido nenhum e só serve para baralhar a cabeça das criancinhas. Se querem que os miúdos andem e não corram, não lhe chamem corredor, chamem-lhe andor.

Copyright e abraço ao R.

sábado, novembro 03, 2007

Se há hospedeiras, por que é que não há hospedeiros? E se eles são comissários de bordo, por que é que elas não podem ser comissárias de bordo?

sexta-feira, novembro 02, 2007

Bedtime stories



quinta-feira, novembro 01, 2007

Desporto e fezada - Lá que a Nossa Senhora de Fátima dê em vira-casacas, ainda vá que não vá. Agora há comparações que não lembram nem ao menino Jesus. Então feitas na terra do Nadal, cruzes credo.