domingo, agosto 31, 2003


A saga continua – Confesso que nunca fui grande amante de bancos. Basta-me ouvir essa palavra para pensar em sítios onde se mete o dinheiro e onde temos de lá ir forçosamente, perder tempo em filas de atendimento, para tratar de situações, normalmente, chatas. Contudo, devo dizer que a Holanda despertou em mim um novo interesse por um banco em especial, um interesse para o qual julgava nunca vir a ter a potencialidade para o desenvolver.

É verdade. Rabobank. Que linda firma para uma empresa ter. As perguntas sucedem-se na minha cabeça estilo cascata, atropelam-se umas às outras na ânsia de serem respondidas.

Por exemplo:
O que será necessário para abrir uma conta num dos balcões deste estabelecimento? Uma cópia do contrato de casamento gay? Ou será que bastará viver num regime de união de facto? E será que isto quer dizer que os gays solteiros não têm direito a nada? Será que os heterossexuais podem simplesmente entrar nas agências bancárias? Será que há contas de poupança habitação especiais? E será que têm alternativas de financiamente especiais para investimento em empreendimentos na área do lazer, nomeadamente, estabelecimentos gay, eventos gay, cinemas gay?

Felizmente abri uma conta no SNS Bank.