quinta-feira, outubro 09, 2003

Amiguinhos - Ando outra vez a pensar. Coisas que acontecem, não há nada que possa fazer, não se pode lutar contra a inevitabilidade. Desta vez sobre questões do coração. Já devem estar a pensar que vem lá qualquer coisa sumarenta. É capaz. Vejam lá o que acham disto e depois digam qualquer coisa.

Aquela velha história da excelentíssima menina que tem um excelentíssimo amigo (ou vice-versa, para o mesmo efeito). Mas são só amiguinhos, nunca nada de mais se vai passar entre eles. Não é verdade, somos só amigos, né? Explica-lhe lá. Nem sequer lhes passou alguma vez pela cabeça qualquer tipo de coisa diferente, mais para a “frentex”. E, para dar um pouco mais de intensidade telenovelística à descrição, podemos até dizer que um deles, ou mesmo os dois, têm parceiro ou parceira.

No entanto, há um ponto em que se sente, sobretudo quem está por fora da questão, que ou ambos são de raciocínio lento ou mentem com quantos dentes têm. Pessoalmente, prefiro a hipótese da peta. Só mesmo porque lentidão cerebral não dá jeito nenhum, não é por mais nada, descansem. Porque para criar a situação ou contribuir para que adquira contornos mais marcados, qualquer uma delas serve. Soluções? Bolas, tenho mais que fazer....

Vida real: tenho um amigo que diz que adora o jogo. É possível. Eu é que não gosto de o ver na fossa quando a jogada lhe corre menos bem. E presumo que ele também evite o espelho nessas alturas. Felizmente não usa pente. É tudo muito giro, divertido, envolvente, emocionante, esfuziante, inebriante, avassalador. Desde que resulte como queremos.

No mínimo.