sábado, outubro 04, 2003

Bancos, outra vez – desde já as minhas desculpas àqueles que possam ter sido induzidos a erro ao ver o título. Não, não vou falar do Rabobank. Vou falar do meu banco. Aliás, de dois dos meus bancos. Está a ficar confuso? Eu explico.

Há dias, dei uma saltada ao Markt, uma das praças mais centrais desta terra, e de qualquer terra das redondezas, parece que há mercados por todo o lado. Fui às instalações do meu muito estimado SNS Bank para levantar o meu cartão. Já tinha recebido o código em casa há mais de uma semana, e um extrato com uma pequena mensagem que, não obstante estar na língua deles, me pareceu estar relacionada com este assunto.

Tirei o número e, pasmem-se, não esperei muito. Comecei logo a duvidar, era fruta a mais. Das outras vezes que lá estive sofri esperas bem incómodas. Expliquei ao tipo novo do balcão o que queria, dei-lhe o meu BI e ele lá se pôs em frente ao computador. Perguntou-me qual era o meu nome de família. Como aqui os tipos trocam isto tudo, disse-lhe que não sabia ao certo. Mas como não tenho assim tantos nomes, ele que experimentasse que havia de lá chegar.

Porém, o busílis da questão é mesmo esse. É que ele não conseguiu lá chegar. Vou repetir. Eu tenho uma conta aberta naquele balcão. Fui lá pessoalmente abri-la porque houve umas confusões com os papéis e eles tinham-se esquecido da minha existência. No entanto, não conseguem localizá-la no sistema informático a partir dos meus dados. Só com os documentos do banco que me deram na altura em que a conta foi aberta, com o respectivo número.

Não será isto estranho? Quer dizer, não me lembro de ter posto o meu carcanhol em nome doutro gajo qualquer. Não sou propriamente assim tão simpático, muito menos um benfeitor ou bom samaritano. E eu que pensava que estas coisas não aconteciam em países ditos civilizados....

Afinal o síndrome crónico Caixa Geral de Depósitos é bastante mais internacional do que dava a entender.