quinta-feira, outubro 16, 2003

Dinheiro move o mundo – uma das frases mais clássicas e clichés de que reza a História. É ele que faz eventos e coisas acontecerem, que semeia amores e ódios, paixões e guerras, que gera bons e maus, que nos põe em casa toda a parafernália de produtos e confortos do dia-a-dia.

Mas será mesmo essa a grande motivação das pessoas para andar para a frente? Será essa a única cenoura que se nos aparece à frente dos olhos, impelindo-nos a dar ainda mais um passo para a tentar agarrar, para não a deixar escapar novamente?

Permitam-me avançar com uma teoria um pouco mais romântica e, possivelmente, igualmente prosaica. E se for o amor e o seu alter ego os responsáveis por tais motivações de vida? Porque tudo passa por querermos desesperadamente, a todo o custo, ser felizes. Seja qual for a forma de a esse ponto chegar.

Até porque, no fundo, o amor ao dinheiro nada mais é do que o desamor em relação a muita outra coisa.