sexta-feira, novembro 28, 2003

Finalmente - tal não é o ímpeto com que aquele poderoso anel brilha que poucos parecem ser-lhe imunes. A possibilidade de adquirir grandes capacidades transforma as pessoas e traz ao de cima o que de pior possuem: ganância, ambição desmedida, usura. Ao ponto de se virarem contra aqueles que mais gostam ou àqueles a quem juraram fidelidade e honestidade. E mesmo quando sabem perfeitamente que aquele bocado de metal apenas lhes trará complicações.

Até que ponto seremos corruptíveis? Até que ponto é cada homem comprável, dependendo do preço em questão? Ainda que não impressionável, o filme coloca esta interessante questão. De resto, é uma fantasia imaginativa mas, a páginas tantas, cansativa e repetitiva, uma sucessão de rostos amigáveis intercalados por uns de quem tem muito poucos amigos.

É desta, é oficial, finalmente vi o Senhor dos Anéis. Os dois filmes.