Quem canta seus males espanta – Afirma-o categoricamente a sabedoria popular. Que o diga eu que, sempre que resolvo dar corda à minha voz de cana rachada tenor, para além de alguns males menores, espanto os cães que fogem a ganir, racho copos e outros instrumentos em vidro e provoco reuniões extraordinárias dos vizinhos aqui da praceta.
Então e escrever? Também espanta alguma coisa? Claro que sim. Sentar-me no conforto da cadeira em frente ao monitor e debitar aquilo que alegremente me vem à cabeça é, quase, uma espécie de exorcismo. Durante momentos, o diabinho que existe dentro de mim (não comecem já a rir porque toda a gente tem o seu...) solta-se, corre livremente, grita, esperneia, rabuja, contorce-se. Critica, diz mal de qualquer coisa; aplaude, incentiva, estimula. Faz o que lhe dá na real gana. Acima de tudo, dá largas à sua imaginação, algo tão necessário como respirar.
E, no fim, é uma óptima sensação.
Então e escrever? Também espanta alguma coisa? Claro que sim. Sentar-me no conforto da cadeira em frente ao monitor e debitar aquilo que alegremente me vem à cabeça é, quase, uma espécie de exorcismo. Durante momentos, o diabinho que existe dentro de mim (não comecem já a rir porque toda a gente tem o seu...) solta-se, corre livremente, grita, esperneia, rabuja, contorce-se. Critica, diz mal de qualquer coisa; aplaude, incentiva, estimula. Faz o que lhe dá na real gana. Acima de tudo, dá largas à sua imaginação, algo tão necessário como respirar.
E, no fim, é uma óptima sensação.
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