Tardes natalícias - A falta de originalidade, aparentemente, não é característica lusa. Das poucas coisas que me apercebi da televisão holandesa, a qual muito poucas vezes visionei, foi a grande aposta para o dia de Natal. Qual não é o meu espanto ao ver que, à nossa semelhança e, possivelmente, à de muitas mais vítimas do mesmo fadário, o filme Música no Coração continua a dar cartas.
Não tenho nada contra ele. É um grande clássico da sétima arte. Tenho é contra o facto de o usarem como arma de arremesso, de precisão temporária inatacável, diria mesmo à prova de bala, nas tardes de 25 de Dezembro. E, pelos vistos, com contornos de conspiração à escala internacional.
A questão que me apoquenta é outra. Como será que os milhões de telespectadores, sentados na sua sala enfeitada, com uma árvore colorida a um dos cantos, ainda não se fartaram de toda esta previsibilidade?
No mínimo, já devem saber as falas de cor.
Não tenho nada contra ele. É um grande clássico da sétima arte. Tenho é contra o facto de o usarem como arma de arremesso, de precisão temporária inatacável, diria mesmo à prova de bala, nas tardes de 25 de Dezembro. E, pelos vistos, com contornos de conspiração à escala internacional.
A questão que me apoquenta é outra. Como será que os milhões de telespectadores, sentados na sua sala enfeitada, com uma árvore colorida a um dos cantos, ainda não se fartaram de toda esta previsibilidade?
No mínimo, já devem saber as falas de cor.
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