sábado, janeiro 10, 2004

Batalha – Diz que os que se batiam pelo país dos Lusos eram em menor número que os que vinham dessoutro país já aqui ao lado, com grande vontade de anexar terrenos de plantação. Porém, quantidade não é qualidade, assim o provaram as artimanhas e armadilhas que foram estrategicamente colocadas, assim como uma tal de técnica do quadrado, originária do Reino Unido, terras de Sua Majestade, uma inovação pensada para a Guerra dos Cem Anos. Desafiando probabilidades contrárias, acercando-se de se tratar dum acontecimento improvável, o que é certo é que a batalha foi efectivamente ganha.

Desígnios Dele, dirá Nuno Álvares Pereira, aquele a quem deram um cognome que mais parece azeite, que havia prometido uma construção em Sua Glória. A lenda jura a pés juntos que arremessou a espada que momentos antes, decepava e rasgava a carne dos corpos adversários, provavelmente ainda banhada em sangue, pelos ares até que esta se imobilizasse no pântano onde hoje se ergue a construção em calcário. Imponente, grande, como todos os edifícios que pretendem assinalar a imortalidade de grandes feitos.

Podia era estar mais limpinho.