quinta-feira, janeiro 29, 2004

Representar – Continuo a ter imensas, enormissímas, hercúleas dificuldades em perceber sequer porque é que a RTP continua a gastar pipas de massa em contactos via satélite com aquela tipa. Que continua a jurar a pés juntos que não fez nada de mal mas que, ao primeiro sinal de perigo, agarrou a primeira hipótese de se pôr a banhos no Brasil. Bem mais legaú qui Portugaú, refira-se.

E tem a lata de dirigir cartas ao Presidente da República, de criticar a Justiça Portuguesa de uma ponta à outra. Eu também não acho que esta última seja ou simbolize o cúmulo da perfeição. Porém, acho que tenho muito mais autoridade, enquanto cidadão deste país, para lhe atirar seja que pedras forem do que alguém que se pôs na alheta quando a coisa deu para o negro.

Mais escandaloso do que isto, o facto da mulher não ter pingo de vergonha naquela fronha, é um outro facto, aquele do mediatismo em que este caso caiu lhe permitir vir roubar o sossego de todos nós à hora de jantar com directos para todos os canais portugueses. Quer dizer, depois disto tudo só me resta dar-lhe os parabéns, Fátima Felgueiras, não é qualquer um que consegue levar a cabo uma tal operação com tanto sucesso.

Já considerou uma carreira nos palcos?