sexta-feira, janeiro 30, 2004

Urgente, última hora – O apadrinhamento foi a circunstância normal de quem vê um amigo a entrar num domínio que apreciamos. Dá-se o nosso apoio, a nossa crítica construtiva, a nossa regularidade no visionamento da página, o link que o aconselha aos demais leitores. Ninguém exige mundos, cria expectativas exacerbadas, passa facturas incobráveis. Mas ele há coisas…

Primeiro foi só o cabeçalho. O fundo continuava branco. Estranhei, meti-me divertidamente com ele. Preocupado, claro está. No final de contas, sentia-me algo responsável uma vez que tinha deliberadamente alimentado o vício. A gota final ocorreu há minutos. O fundo também já se tornara verde.

Foi uma espiral de imagens negras que me ocorreram, lágrimas atrás de lágrimas, momentos de profunda mágoa e tristeza que me abateram. Nunca pensei que tal desfecho pudesse acontecer, sempre me pareceu demasiado improvável, mesmo impossível. Sobretudo vindo de ti.

Sim, logo tu, que foste aquele que um dia surgiu ante nós com aquele formidável grito de força e orgulho, que simbolizava a nossa palavra de ordem, de comando, de orientação estratégica, o nosso rumo. Tiveste sempre a força para lutar, mesmo em condições adversas, e tentaste sempre defender os teus ideais contra os que se opunham, acima de tudo.

E agora isto. Como poderei dormir descansado? Como não hei-de acreditar no senhor Bush quando diz que o mundo não é um lugar seguro depois disto? Estou profundamente abatido, desgostoso. A única consolação que consigo arranjar é pensar que foste uma inocente vítima desta perigosa malha. Ou seja, que a Lagartixa (aquela, nós sabemos quem ela é…) esteja por detrás disto tudo e tenha levado a cabo um golpe que tem tanto de prodigioso como de criminoso

Que posso agora fazer por ti, Luís?