sábado, fevereiro 28, 2004

A Casa Amarela – Há várias burocracias que preciso de tratar. E, por enquanto, ainda há os amigos. Dentro de algum tempo, nenhum dos alunos, tirando aqueles que levam mesmo muito tempo a concluir a licenciatura, me será familiar. Nessa altura, cessarão os motivos para a deslocação. E, no entanto, importantes momentos se desenrolaram naqueles anfiteatros, salas de aula, corredores, bares. Serão os símbolos duma etapa passada.

Como seria de esperar, quando lá entro agora, já não é a mesma coisa. Desde o momento em que empurro a pesada porta, em que percorro os corredores, em que aguardo na fila dos serviços académicos, em que dou insistentes olhadelas na esperança de encontrar um computador livre até, finalmente, regressar a casa, a sensação é completamente diferente.

Fica aqui a minha homenagem à Casa Amarela, aproveitando o recente retoque da pintura da fachada. E, em especial, às pessoas que fizeram aquilo que ela foi e representou para mim.