Telejornais – A fórmula curta e concisa dos telejornais que observo em vários canais estrangeiros, mormente os da TV5, contrastam enormemente com a filosofia espectacular dos canais nacionais. Por cá, os blocos informativos duram imenso, o que não podia deixar de ser, dada a profusão de reportagens que não interessam absolutamente para nada e são altamente populistas e sensacionalistas, com a TVI à cabeça (a minha descrição deste telejornal em particular foi feita na entrada de 17 de Agosto do ano passado).
Agora, o que não entendo é porque raio a RTP insiste em prosseguir com esta palhaçada. Mesmo depois de todas as ameaças de mudança protagonizadas pelo governo de Durão Barroso, na pessoa do Ministro Morais Sarmento. Que os privados o façam, muito bem, é lá com eles, as decisões que tomam estão inevitavelmente ligadas com aquilo que pensam que lhes trará maiores lucros. Porém, a coisa pública não se rege por estes moldes.
Por isso dou aqui os meus parabéns à SIC Notícias. Pelo seu terceiro aniversário e por ser, efectivamente, o mais aproximado que temos ao serviço público, expressão com que se auto denomina. Os telejornais são mais objectivos, mais filtrados, os programas de informação, sejam eles o famoso “60 Minutos” ou uns de língua espanhola que tenho visto, são muito interessantes e enchem o vazio existente no panorama dos canais tradicionais. Não obstante, é óbvio que também fazem das suas, como o recente espectáculo em torno do malogrado Féher…
Será que, finalmente, este Canal Dois, “novo” pela milionésima vez, vai salvar a honra do convento?
Agora, o que não entendo é porque raio a RTP insiste em prosseguir com esta palhaçada. Mesmo depois de todas as ameaças de mudança protagonizadas pelo governo de Durão Barroso, na pessoa do Ministro Morais Sarmento. Que os privados o façam, muito bem, é lá com eles, as decisões que tomam estão inevitavelmente ligadas com aquilo que pensam que lhes trará maiores lucros. Porém, a coisa pública não se rege por estes moldes.
Por isso dou aqui os meus parabéns à SIC Notícias. Pelo seu terceiro aniversário e por ser, efectivamente, o mais aproximado que temos ao serviço público, expressão com que se auto denomina. Os telejornais são mais objectivos, mais filtrados, os programas de informação, sejam eles o famoso “60 Minutos” ou uns de língua espanhola que tenho visto, são muito interessantes e enchem o vazio existente no panorama dos canais tradicionais. Não obstante, é óbvio que também fazem das suas, como o recente espectáculo em torno do malogrado Féher…
Será que, finalmente, este Canal Dois, “novo” pela milionésima vez, vai salvar a honra do convento?
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