Fanatismo – Somos bombardeados com a associação entre fanatismo religioso e o islamismo. Habituamo-nos tanto a isso que parece algo natural, decorrente daquela crença em particular. Mas há sempre, no mínimo, duas perspectivas para cada realidade. Há dias, “O Público” referia-se a uma sondagem acerca das próximas presidenciais portuguesas e referiu dois valores estatísticos muito interessantes.
Quando interrogados se alguma vez elegeriam um presidente ateu, apenas 13% dos portugueses manifestaram ser essa uma condição incompatível com tal cargo. Este valor dispara para lá dos 50% no caso dos americanos. Num período da História em que se identifica democracia com a separação entre os poderes do Estado e da Igreja, atrevo-me a perguntar:
Afinal, quem é fanático?
Quando interrogados se alguma vez elegeriam um presidente ateu, apenas 13% dos portugueses manifestaram ser essa uma condição incompatível com tal cargo. Este valor dispara para lá dos 50% no caso dos americanos. Num período da História em que se identifica democracia com a separação entre os poderes do Estado e da Igreja, atrevo-me a perguntar:
Afinal, quem é fanático?
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