Hábitos – É vê-los na auto-estrada, fazendo sinais para que desimpeçamos a faixa da esquerda quando tentamos fazer uma ultrapassagem; assim que apanham estrada livre, aceleram muito para lá do limite legal.
É vê-los a exercer funções em algum organismo público, tentando tirar daqui ou dali, onde possível, procurando tachos ou, simplesmente, estratagemas para “compor o ordenado”, uma figura generalizada.
E é ver a expressão que trazem na cara quando alguém se interpõe entre eles e o seu objectivo, como quem foi vítima duma impertinência. De que direitos se arrogam estas pessoas? A indignação é tanta que devem estar consagrados na Constituição. Quando tudo é permitido, é muito difícil voltar atrás, restringindo a libertinagem.
Old habits die hard, diriam os anglo-saxónicos.
É vê-los a exercer funções em algum organismo público, tentando tirar daqui ou dali, onde possível, procurando tachos ou, simplesmente, estratagemas para “compor o ordenado”, uma figura generalizada.
E é ver a expressão que trazem na cara quando alguém se interpõe entre eles e o seu objectivo, como quem foi vítima duma impertinência. De que direitos se arrogam estas pessoas? A indignação é tanta que devem estar consagrados na Constituição. Quando tudo é permitido, é muito difícil voltar atrás, restringindo a libertinagem.
Old habits die hard, diriam os anglo-saxónicos.
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