segunda-feira, maio 24, 2004



Evasão – A última vez que foram vistos empunhavam gravadores e mini-discs próprios de quem anda nesta vida a fazer um vox populi. Iludiram os agentes de segurança manipulando informação vital e saíram, quer do edifício principal quer do atelier do Campo Santana, de microgaita em riste e cartão de imprensa, prontos a fazer face a qualquer obstáculo.

A última vez que foram vistos vestiam bibes, babetes, fraldas, algálias, sandálias ortopédicas e tinham coletes-de-forças. Dos quais, aliás, ninguém sabe ao certo como se livraram. Presume-se que sejam liderados pelo homem responsável pela redacção de desporto. Atingiu esta posição cimeira devido ao afastamento da peça chave do internacional, mulher assolada por uma fixação nos assuntos iraquianos e israelo-árabes.

A seu cargo está uma horda de bárbaros. Da mulher do norte que trabalhou no Gil Eanes e que tem o Benfica no coração, à mulher do Barreiro e que não é do Barreirense; da mulhegue que intgoduziu a vida e a cogue do samba diguetamente do Bgasil ao tipo que vem de A-dos-Campos (espero que se escreva assim…) e que confessou as jantaradas e a vontade de ficar até mais tarde na pildra. E não são os únicos, há mais, igualmente sui generis.

Não tenham dúvidas. Podem não estar armados senão com material sonoro mas nem por isso deixam de ser perigosos. O seu objectivo é fundar uma publicação de cariz popular e revolucionar o panorama noticioso do país, pondo em xeque o Governo, as instituições, as elites, as figuras públicas e todos os demais alicerces da sociedade civil. Prometem subverter tudo o que mexe e respira.

Se os encontrar (por favor!!!), não me ligue! Até porque não se dá recompensa nenhuma!