Há algum tempo atrás, fui a uma das inúmeras entrevistas de emprego a que nós, jovem licenciados, nos sujeitamos. Durou cerca de uma hora e meia e foi com uma psicóloga que tentou traçar o meu perfil. Para tal, fez perguntas de alguma profundidade, de alguma privacidade mesmo.
Algures no meio do interrogatório, achou que me devia pedir para definir amizade. Agora é que lixaste, pensei eu imediatamente. Mas depois lembrei-me da minha avó que gosta muito de falar e de dizer coisas. Pelo menos uma vez disse-me ela que a amizade se distingue do amor porque o último requer algo em troca, é um sentimento exigente e, por isso, egoísta. Quando fazemos um favor, damos um jeitinho a amigos, a única retribuição imediata que necessitamos é ter uma ideia de que, na situação inversa, a pessoa faria o mesmo por nós.
Ou seja, ser amigo é não ser egocêntrico.
Algures no meio do interrogatório, achou que me devia pedir para definir amizade. Agora é que lixaste, pensei eu imediatamente. Mas depois lembrei-me da minha avó que gosta muito de falar e de dizer coisas. Pelo menos uma vez disse-me ela que a amizade se distingue do amor porque o último requer algo em troca, é um sentimento exigente e, por isso, egoísta. Quando fazemos um favor, damos um jeitinho a amigos, a única retribuição imediata que necessitamos é ter uma ideia de que, na situação inversa, a pessoa faria o mesmo por nós.
Ou seja, ser amigo é não ser egocêntrico.
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