terça-feira, maio 04, 2004

Salva II – Agora, em jazz (não podia deixar de ser, as minhas desculpas antecipadas), as mãos chocam umas com as outras sempre que quisermos. À audiência é dada a mesma liberdade que aos músicos. Se o solista acabou de fazer um solo óptimo, então recebe uma salva de palmas no final. Aquelas eram-lhe expressamente dirigidas porque surgiram na sequência daquilo que tocou sozinho.

Ninguém se contém até ao final do tema para depois mandar tudo cá para fora. As exclamações de entusiasmo surgem mesmo dos próprios executantes em cima do palco, manifestando o seu agrado relativamente à intervenção dum deles.

Liberdade, informalismo.