Fanatismo - A grande diferença dum jogo dum campeonato europeu para um qualquer de âmbito nacional é o ambiente. O público almejado é, para além dos que tradicionalmente vão aos jogos, mais familiar, classes sociais diferentes. O resultado é uma misturada de pessoas que normalmente não se vê nas bancadas.
O que se ganha com isto? Sobretudo civismo, boa educação e bom humor. No jogo de Portugal contra a Rússia, no sector onde estava, completamente dominado pelos torcedores da selecção das quinas, obviamente, a páginas tantas chegou um russo com uma barriga de cerveja de meter respeito, um par de óculos gigante, com uma menina de mão dada, mini-saia mesmo muito mini e de aspecto altamente duvidoso, ambos de cigarro no canto da boca.
Imediatamente, as pessoas que estavam nas imediações se entreolharam, acharam pouco ortodoxo dois marmanjos misturados no meio de defensores da equipa rival. Mas rapidamente os acolheram lindamente. Alguém os deixou passar, alguém se riu e fez um sorriso quando o gordo soltou um grito de guerra pela sua equipa, alguém tirou uma fotografia a pedido do casal.
O jogo começou. Algures por volta de meio da primeira parte, o tipo aproveitou um momento em que os portugueses não gritavam pela sua equipa para se levantar e gritar um “Rassía” gigantesco que arrancou umas gargalhadas e palmas da claque vermelho e verde. Os adeptos contrários gostaram de ver a mesma paixão pelas cores nacionais no russo.
Russo esse que, sozinho, voltou a soltar um berro monumental, de tal forma que conseguiu arrancar a claque do seu país, quase do outro lado do estádio, dos assentos e pô-los também aos guinchos. Não houve insultos parvos. Cada qual para ver a sua equipa ganhar
Fez-me perceber que quem destrói os jogos são as claques organizadas.
O que se ganha com isto? Sobretudo civismo, boa educação e bom humor. No jogo de Portugal contra a Rússia, no sector onde estava, completamente dominado pelos torcedores da selecção das quinas, obviamente, a páginas tantas chegou um russo com uma barriga de cerveja de meter respeito, um par de óculos gigante, com uma menina de mão dada, mini-saia mesmo muito mini e de aspecto altamente duvidoso, ambos de cigarro no canto da boca.
Imediatamente, as pessoas que estavam nas imediações se entreolharam, acharam pouco ortodoxo dois marmanjos misturados no meio de defensores da equipa rival. Mas rapidamente os acolheram lindamente. Alguém os deixou passar, alguém se riu e fez um sorriso quando o gordo soltou um grito de guerra pela sua equipa, alguém tirou uma fotografia a pedido do casal.
O jogo começou. Algures por volta de meio da primeira parte, o tipo aproveitou um momento em que os portugueses não gritavam pela sua equipa para se levantar e gritar um “Rassía” gigantesco que arrancou umas gargalhadas e palmas da claque vermelho e verde. Os adeptos contrários gostaram de ver a mesma paixão pelas cores nacionais no russo.
Russo esse que, sozinho, voltou a soltar um berro monumental, de tal forma que conseguiu arrancar a claque do seu país, quase do outro lado do estádio, dos assentos e pô-los também aos guinchos. Não houve insultos parvos. Cada qual para ver a sua equipa ganhar
Fez-me perceber que quem destrói os jogos são as claques organizadas.
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