Llega cuando llega - O momento da confrontação tinha, inevitavelmente, de surgir. Fosse com uma candidatura à Presidência da República, fosse de outra forma qualquer, era uma questão de tempo até Santana Lopes nos aparecer, forte e feio, como potencial açambarcador dum cargo de peso. Nesta situação ainda pior, porque, ao que tudo indica, sem sequer eleições necessitar. Só é preciso que aceite o convite do primeiro-ministro cessante para ocupar a sua cadeira.
Que o nosso provável político mais fashionable ande lá pela Câmara da Figueira da Foz (a de Lisboa também já me custa um bocado), que apareça nos comícios e faça aqueles discursos bem proferidos, entusiastas, que põem a comunicação social em alvoroço, que seja fotografado nos eventos sociais, tudo bem. Agora, chefe do nosso Governo?
Não tenho nada contra o tipo. Mas não o vejo nada nesse papel. É verdade que também não via o Cherne a assumir as rédeas da nação e acabei por me habituar. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Mesmo assim, as reticências que coloco ao Presidente da Câmara de Lisboa são grandes, redondas e gordas.
Mesmo num relativo marasmo em termos de figuras com o perfil adequado há, decerto, melhores alternativas.
Que o nosso provável político mais fashionable ande lá pela Câmara da Figueira da Foz (a de Lisboa também já me custa um bocado), que apareça nos comícios e faça aqueles discursos bem proferidos, entusiastas, que põem a comunicação social em alvoroço, que seja fotografado nos eventos sociais, tudo bem. Agora, chefe do nosso Governo?
Não tenho nada contra o tipo. Mas não o vejo nada nesse papel. É verdade que também não via o Cherne a assumir as rédeas da nação e acabei por me habituar. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Mesmo assim, as reticências que coloco ao Presidente da Câmara de Lisboa são grandes, redondas e gordas.
Mesmo num relativo marasmo em termos de figuras com o perfil adequado há, decerto, melhores alternativas.
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