terça-feira, junho 22, 2004

«Países produtores tentam conter preço do barril de cerveja – o Euro 2004 está a provoar uma verdadeira escalada nos preços do barril de cerveja, o que afecta toda a economia nacional de forma dramática. Assim, se em Maio, o preço do barril subiu de 16 dólares para 18, foi nos primeiros dias de Junho que se notou que a subida não se ficaria por esses valores, batendo recordes consecutivos a cada dia que passava.

E foi no dia da inauguração do Euro 2004 que o preço do barril atingiu o seu preço mais alto de sempre, ultrapassando o valor psicológico de 25 dólares por barril e estabilizando nuns insustentáveis 45 dólares por barril. Com esta subida, provocada pelo aumento exponencial de procura por parte dos adeptos dos países participantes, bem como pela trágica situação da Selecção Nacional, toda a produtividade do país sofre um duro golpe, uma vez que Portugal é um país movido a álcool, adiando ainda mais a retoma e aumentando a consciência da situação do país entre os seus habitantes.

Assim, como a produção nacional de cerveja é insuficiente para a procura, o governo português pediu à OPEC (Organização dos Países Exportadores de Cerveja) para aumentar a produção para a quota de 40 milhões de barris por dia, para assim forçar o abaixamento do preço da cerveja mundial. Os principais produtores de cerveja do mundo (EUA, Brasil, Holanda e Alemanha) mostraram-se receptivos à ideia, embora joguem com o timing da decisão como forma de chantagem perante os países mais desenvolvidos em termos de alcoolismo, como Portugal.»

in Inimigo Público, 18 de Junho de 2004