A malta normalmente queixa-se - que os Jogos trazem glória olímpica mas sempre para os outros. Para nós, pouca ou nada. Há quatro anos atrás safou-se o bronze do Nuno Delgado naquela espécie de espera-aí-que-se-te-agarro-vais-de-focinho-ao-chão. Este ano, menos mal, primeiro dia primeira prata da casa nas gingas.
Pois eu andei a reflectir sobre este assunto e cheguei à conclusão que não há propriamente uma prova que se adapte às nossas características. A ginástica é para os gajos de leste, o judo é para os chinocas e nipónicos, a natação para os cangurus e os americanos, o ténis para os espanhóis. Então e nós?
A minha ideia é a seguinte. Propor uma modalidade em que sejamos verdadeiramente uns barras, imbatíveis, umas máquinas a derrotar adversários e a ganhar medalhas que depois podem ser derretidas e aproveitadas para equilibrar o défice das contas externas (por falar nisso, como serão contabilizadas…? Tenho de perguntar lá no trabalho quando começar…).
Depois de cuidadosa análise, eis a modalidade a que cheguei: halterocopismo. Acima de tudo é bastante abrangente e desenvolve-se em vários ramos diferentes. Por um lado, as categorias de pesos, à semelhança dos desportos de combate. Pesos pluma, gama média, pesos pesados. Para além disso, as categorias de objecto de arremesso. Temos o mero copo shot, o mais pequeno, depois o de imperial, a caneca, a girafa, o jarro e, a terminar, o garrafão, uma autêntica prova de fundo, uma verdadeira maratona.
A última categoria é, evidentemente, o tipo de bebida. De cerveja mexicana ao licor da lagartixa afogada oriental, há de tudo. Ora, isto permite, como na natação ou no atletismo, algo como os 400 metros estilos ou o pentatlo, respectivamente, se juntarmos mais uma prova: arranca com uma caneca de cerveja, passa pelo garrafão de tinto, segue para o jarro de sangria e termina no shot de vodka.
A coisa não fica resolvida sem as estafetas. Esta seria a grande forma de afirmação nacional num desporto de grande potencial. Temendo alguma concorrência por parte do “binge drinking” inglês e do emborcanço estilo czar, a equipa nacional mostraria a sua raça e as cores da sua camisola. O recrutamento seria feito na Semana Académica de Coimbra, nos festivais de verão e na zona de Santos.
Resta ao Comité Olímpico de Portugal fazer uma proposta ao Comité Olímpico para a inclusão do desporto nos próximos Jogos.
Pois eu andei a reflectir sobre este assunto e cheguei à conclusão que não há propriamente uma prova que se adapte às nossas características. A ginástica é para os gajos de leste, o judo é para os chinocas e nipónicos, a natação para os cangurus e os americanos, o ténis para os espanhóis. Então e nós?
A minha ideia é a seguinte. Propor uma modalidade em que sejamos verdadeiramente uns barras, imbatíveis, umas máquinas a derrotar adversários e a ganhar medalhas que depois podem ser derretidas e aproveitadas para equilibrar o défice das contas externas (por falar nisso, como serão contabilizadas…? Tenho de perguntar lá no trabalho quando começar…).
Depois de cuidadosa análise, eis a modalidade a que cheguei: halterocopismo. Acima de tudo é bastante abrangente e desenvolve-se em vários ramos diferentes. Por um lado, as categorias de pesos, à semelhança dos desportos de combate. Pesos pluma, gama média, pesos pesados. Para além disso, as categorias de objecto de arremesso. Temos o mero copo shot, o mais pequeno, depois o de imperial, a caneca, a girafa, o jarro e, a terminar, o garrafão, uma autêntica prova de fundo, uma verdadeira maratona.
A última categoria é, evidentemente, o tipo de bebida. De cerveja mexicana ao licor da lagartixa afogada oriental, há de tudo. Ora, isto permite, como na natação ou no atletismo, algo como os 400 metros estilos ou o pentatlo, respectivamente, se juntarmos mais uma prova: arranca com uma caneca de cerveja, passa pelo garrafão de tinto, segue para o jarro de sangria e termina no shot de vodka.
A coisa não fica resolvida sem as estafetas. Esta seria a grande forma de afirmação nacional num desporto de grande potencial. Temendo alguma concorrência por parte do “binge drinking” inglês e do emborcanço estilo czar, a equipa nacional mostraria a sua raça e as cores da sua camisola. O recrutamento seria feito na Semana Académica de Coimbra, nos festivais de verão e na zona de Santos.
Resta ao Comité Olímpico de Portugal fazer uma proposta ao Comité Olímpico para a inclusão do desporto nos próximos Jogos.
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