Há coisas que foram feitas - para baralhar, confundir, trocas as voltas, pôr-nos a congeminar toda e qualquer hipótese que fundamente a sua existência. Querem exemplos? Tudo bem, eu chego-me à frente com coragem , garra, força de vontade e pujança e avanço com um tema que, confesso, por vezes me tira do sério e outras tantas, tira-me o sono. Os risos e gargalhadas nas séries cómicas.
Ora, todos nós sabemos que a maioria deste tipo de programas não são gravados com uma assistência a ver. Apenas uma ligeira minoria, como o velhinho “Príncipe de Bel-Air” ou o tão luso-brasileiro “Sai de baixo”. Ou seja, isto é equivalente a dizer que todos nós sabemos que o pessoal que se ri nas sitcoms não está efectivamente a rir-se daquela cena em particular, o mais certo é estar a rir-se doutra coisas e o seu som ter sido captado, ou estar simplesmente a provocar um riso sem piada que o fundamente.
Então, porque razão vivem estes programas destas demonstrações de consentimento humorístico se todos sabemos que são falsas? Será que somos incapazes de perceber as piadas e, portanto, precisamos de ouvir alguém começar a soltar a gargalhada lá do fundo para arrancarmos uma das nossas também?
A coisa é tão bem estruturada que até há diferentes níveis de riso. Há aquele que é aplicado a piadas medianas, simples, singelo, moderadamente curto, uma duas aceleradelas e já está. E depois há o registo das bandeiras despregadas, aquele que só se usa uma ou outra vez no episódio todo, que marca, indelevelmente, os portentos, as verdadeiras punchlines que tanto trabalho deram aos criadores dos textos.
Mas se, depois destes anos todos, continuam a ser usados, alguma razão deve haver.
Ora, todos nós sabemos que a maioria deste tipo de programas não são gravados com uma assistência a ver. Apenas uma ligeira minoria, como o velhinho “Príncipe de Bel-Air” ou o tão luso-brasileiro “Sai de baixo”. Ou seja, isto é equivalente a dizer que todos nós sabemos que o pessoal que se ri nas sitcoms não está efectivamente a rir-se daquela cena em particular, o mais certo é estar a rir-se doutra coisas e o seu som ter sido captado, ou estar simplesmente a provocar um riso sem piada que o fundamente.
Então, porque razão vivem estes programas destas demonstrações de consentimento humorístico se todos sabemos que são falsas? Será que somos incapazes de perceber as piadas e, portanto, precisamos de ouvir alguém começar a soltar a gargalhada lá do fundo para arrancarmos uma das nossas também?
A coisa é tão bem estruturada que até há diferentes níveis de riso. Há aquele que é aplicado a piadas medianas, simples, singelo, moderadamente curto, uma duas aceleradelas e já está. E depois há o registo das bandeiras despregadas, aquele que só se usa uma ou outra vez no episódio todo, que marca, indelevelmente, os portentos, as verdadeiras punchlines que tanto trabalho deram aos criadores dos textos.
Mas se, depois destes anos todos, continuam a ser usados, alguma razão deve haver.
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