A jornada - começa por volta do meio-dia, meio-dia e meia no embarcadouro da Régua. Um barco estilo cacilheiro, mas sem laivos de cor-de-laranja, estende a sua escada, devidamente ornamentada com o slogan "cruzeiro de luxo", e vai acolhendo os nacionais e estrangeiros com reserva feita. Instalados numa mesa algo exígua, a paisagem estende-se pelos janelões que exibem águas, correntes, encostas de verde predominante.
A refeição não é nada má, as pessoas são simpáticas, o ambiente é descontraído. São três e picos as horas que nos levam até ao Pinhão, depois de passar pela comporta duma barragem. Segue-se uma prova de vinho do Porto, que entretem até perto das cinco horas, altura em que começa a ver-se ao fundo o fumo do próximo meio de transporte.
A mim fez-me lembrar filmes de outras épocas, fez-me lembrar particularmente de séries como o Poirot, em que, mais tarde ou mais cedo, aparecia um uma daquelas máquinas a vapor que trilhavam os carris. As carruagens são de madeira a condizer, bancos rijos mas confortáveis.
Não fosse a fuligem que se infiltra pela roupa adentro, que faz cócegas no nariz e no fundo da garganta, e até apeteceria aproveitar todo aquele carvão para um churrascozito. Quiçá, umas sardinhitas assadas à maneira. Ficamos é a pensar quantas vezes por ano pintarão a casa aqueles que moram mesmo rente à linha e os problemas respiratórios dos maquinistas que nem sequer máscara utilizam.
Tua à vista, pouco tempo depois. O problema é a linha única que serpenteia pela margem norte do rio de ouro. Obriga-nos a parar uma hora num café onde passa o jogo Alemanha-Irão enquanto não passa o outro comboio e nos desimpede a via. Sentido inverso, cerca de uma hora até regressar ao Pinhão. Até lá, música tradicional, castiça, provas de vinho, tudo a condizer com a ambiência.
A refeição não é nada má, as pessoas são simpáticas, o ambiente é descontraído. São três e picos as horas que nos levam até ao Pinhão, depois de passar pela comporta duma barragem. Segue-se uma prova de vinho do Porto, que entretem até perto das cinco horas, altura em que começa a ver-se ao fundo o fumo do próximo meio de transporte.
A mim fez-me lembrar filmes de outras épocas, fez-me lembrar particularmente de séries como o Poirot, em que, mais tarde ou mais cedo, aparecia um uma daquelas máquinas a vapor que trilhavam os carris. As carruagens são de madeira a condizer, bancos rijos mas confortáveis.
Não fosse a fuligem que se infiltra pela roupa adentro, que faz cócegas no nariz e no fundo da garganta, e até apeteceria aproveitar todo aquele carvão para um churrascozito. Quiçá, umas sardinhitas assadas à maneira. Ficamos é a pensar quantas vezes por ano pintarão a casa aqueles que moram mesmo rente à linha e os problemas respiratórios dos maquinistas que nem sequer máscara utilizam.
Tua à vista, pouco tempo depois. O problema é a linha única que serpenteia pela margem norte do rio de ouro. Obriga-nos a parar uma hora num café onde passa o jogo Alemanha-Irão enquanto não passa o outro comboio e nos desimpede a via. Sentido inverso, cerca de uma hora até regressar ao Pinhão. Até lá, música tradicional, castiça, provas de vinho, tudo a condizer com a ambiência.
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