domingo, novembro 07, 2004

Esta coisa – de chamar as pessoas pelo seu nome sempre me desgostou sobremaneira. Sobretudo quando há todo um conjunto de circunstâncias que rejeitam fórmulas impessoais e afastadas de tratamento.

Não gosto de cerimónias, não gosto de cortesias, muito menos de graxa e mariquices. Gosto de à-vontade, coisas que relembrem situações, de preferência engraçadas, e alcunhas giras. Em particular, deliro quando consigo eliminar o nome “correcto” de alguém da memória do telefone ou da agenda do e-mail e substituir por algo com muito mais piada.

O teu caso concreto já me andava a irritar. Já havia o Fresquinho, o GSM, a Sandocha, a Querido, o Granito, a Pipinha, o Met Miguel, o XôTôr. Quer-se dizer, faltavas tu, só tu.

Finalmente ocorreu-me. Ainda por cima, uma daquelas coisas tão fáceis e óbvias que fiquei perplexo durante uns tempos para tentar perceber porque raio não me tinha lembrado disto antes.

Que tal Nunho…? Lá está, é engraçado e relembra bons tempos.

P.S. – se não gostares, como opção, tens Nuna.