terça-feira, dezembro 28, 2004

Estava a pensar - em como este foi um ano profícuo em acontecimentos um pouco fora do normal. Lá o Cherne foi para a Comissão, ao que dizem chefiar aquilo. Entretanto, ficámos com uma chefia interna um pouco duvidosa que, acabou por cair passados uns meses. Houve mais quedas. Da Administração da CGD, por exemplo. Da Redacção da RTP. No entanto, para mim, a do Fidel foi a mais divertida.

Quem não caiu foi Hugo Chávez, que se mantém forte e feio agarrado ao leme de Caracas. Foi paraquedista mas mais parece timoneiro da Marinha. Outro que conseguiu não cair (possivelmente porque o ampararam) foi o Bushinho. Sim, mais uns anitos desse tipo. Quem quiseram desamparar foi o Iuschenko. O que vale é que o tipo é rijo e até a elevadas concentrações de veneno sobrevive.

Houve mais coisas. Terramotos. Um há muito pouco tempo que ainda não sabemos quantos matou. Outro em Lisboa que fez o meu computador saltar e as paredes do gabinete abanar, e um no Restelo que fez a Águia tremer. Por falar nisso, também houve furacões. Um muito forte que terminou em Gelsenkirchen, outro que seria muito mais importante mas que, já agora, acabou numa espécie de tragédia grega com chuva gelada, para os lados de uma das bandeirolas de canto junto à baliza da direita do Estádio da Luz.

Por falar em helénicos, tivemos dias de sol quase dourado provenientes da capital dos nossos carrascos. O tipo escuro que corre que se farta, outro que se deixa ficar para trás de início e resolve recuperar uma série de lugares perto do fim, outro que pedala umas coisas.

Sei lá que mais dizer deste ano. Tanta coisa.