quinta-feira, dezembro 02, 2004

O fruto da discórdia – Longe de antecipar sequer um conjunto tão vasto de reacções, não é sem um sorriso que me intrometo na confusão. É por uma boa causa, para pôr água na fervura, acho que não se vão zangar. De qualquer das formas, admito que gosto bastante do espírito combativo.

Eu acho que o Luís percebe a teoria dos conjuntos subjacente à afirmação, que explicaste depois, V.. O busílis não me parece ser esse, parece-me antes que houve aqui um mal-entendido. Quando dizes “um dia que fizeres(...)” dá a entender que nunca fiz um refogado. Faz lembrar aquele tipo de clichés “um dia quando fores grande vais perceber o que eu quero dizer e depois dar-me-ás razão”. E o que o Luís queria era mesmo sublinhar que já lá vai o dia em que fiz o meu primeiro refogado. E ele é das pessoas que o sabe melhor do que ninguém.

Aliás, nem de propósito, as minhas mãos ainda cheiram um pouco ao de ontem. Salsichas com couve lombarda e arroz branco. Já saíram melhor (não achaste, Luís...?), mas serviram perfeitamente tendo em conta a galga por demais evidente quando são três da tarde e ainda só se petisca umas tostas com paté.

Esqueci-me de usar o limão, não havia limão naquela cozinha, não gosto de limão ao ponto de nem sequer o usar para tirar o cheiro da cebola... Tudo questões lícitas e plausíveis. A resposta?

Não sei, mas prometo pensar nisso.