quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Mais depressa falava no diabo – e mais depressa apareceria ele. Feita a analogia para o caso em questão, resta individualizar. Mais depressa me dava na cabeça vir para aqui falar acerca da minha aparelhagem e mais depressa, possivelmente como forma de protesto, ela se avariaria. É verdade, o prato do leitor de CD’s pifou. Ou pifaram-no, ainda não sei concretamente.

A grande questão: como sobreviver em tão desumanas condições? O vetusto mas enormemente apreciado aparelho, e não digo isto apenas porque deixou de funcionar, era um dos grandes pólos nevrálgicos da minha existência diária, do meu quotidiano. Estou transtornado.

Como poderei concentrar-me a fazer seja o que for sem música, como poderei relaxar confortavelmente sentado sem acordes...? Como poderei proceder à minha higiene pessoal matinal (sim, faço dessas coisas) sem música de fundo, como poderei, ao fim-de-semana para evitar que me linchem, pôr música aos berros enquanto canto no banho?