Tenho uma coisa contra – os suportes de rolos de papel-higiénico. Não funcionamos bem. Enfim, estou a exagerar, não é com todos. É só com aqueles que foram sabiamente colocados na mesma parede onde está a própria sanita. Isto porquê? Porque obriga a um contorcionismo, para o lado onde se encontra o bicho, enquanto sentado na loiça.
É claro que, no caso dos suportes que se encontram à nossa frente, numa parede perpendicular à da do “trono”, a questão não se coloca, o acesso é fácil, a utilização banal, a comodidade acima de qualquer suspeita. Agora, a maioria dos ditos objectos não se encontra nestas condições, antes obriga-nos a constantes rotações do tronco. O problema é ainda maior quando o rolo está por encetar e queremos levar a cabo a tarefa de soltar a primeira folha dupla com requintes de profissional.
Parece que todas as classes profissionais ligadas à construção civil, dos arquitectos aos ladrilhadores, dos engenheiros aos trolhas, pensam que todos somos adolescentes chinesas ou de países do antigo bloco comunista. Tendo em consideração que, de facto apenas uma minoria o é, este posicionamento geo-estratégico do objecto em causa deveria ter uma saída menor do que aquela com a qual efectivamente nos deparamos no dia-a-dia.
Então, qual é portanto a razão pela qual subjugamos a integridade física dos nossos costados, dia após dia, aos maléficos suportes colocados em sítios muito pouco estratégicos? Será uma mania de arrumação e organização funestas? Será uma conspiração mundial de médicos ortopedistas e fisiatras para verem aumentar progressivamente as receitas de consultas que fazem?
A verdade é que não sei. O que eu sei é que a minha vida não vai ser regida pelo maléfico suporte de rolo de papel higiénico que tenho na minha casa-de-banho. Declaro-lhe guerra. Sou dono do destino que dou ao meu corpo. Os rolos que utilizar serão depostos na bancada onde está o lavatório. E ninguém me conseguirá demover.
Ai de quem sequer tentar.
É claro que, no caso dos suportes que se encontram à nossa frente, numa parede perpendicular à da do “trono”, a questão não se coloca, o acesso é fácil, a utilização banal, a comodidade acima de qualquer suspeita. Agora, a maioria dos ditos objectos não se encontra nestas condições, antes obriga-nos a constantes rotações do tronco. O problema é ainda maior quando o rolo está por encetar e queremos levar a cabo a tarefa de soltar a primeira folha dupla com requintes de profissional.
Parece que todas as classes profissionais ligadas à construção civil, dos arquitectos aos ladrilhadores, dos engenheiros aos trolhas, pensam que todos somos adolescentes chinesas ou de países do antigo bloco comunista. Tendo em consideração que, de facto apenas uma minoria o é, este posicionamento geo-estratégico do objecto em causa deveria ter uma saída menor do que aquela com a qual efectivamente nos deparamos no dia-a-dia.
Então, qual é portanto a razão pela qual subjugamos a integridade física dos nossos costados, dia após dia, aos maléficos suportes colocados em sítios muito pouco estratégicos? Será uma mania de arrumação e organização funestas? Será uma conspiração mundial de médicos ortopedistas e fisiatras para verem aumentar progressivamente as receitas de consultas que fazem?
A verdade é que não sei. O que eu sei é que a minha vida não vai ser regida pelo maléfico suporte de rolo de papel higiénico que tenho na minha casa-de-banho. Declaro-lhe guerra. Sou dono do destino que dou ao meu corpo. Os rolos que utilizar serão depostos na bancada onde está o lavatório. E ninguém me conseguirá demover.
Ai de quem sequer tentar.
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