segunda-feira, fevereiro 07, 2005

Tu, que sempre me disseste que o tempo não existe e que as nuvens não correm velozmente pelo céu ventoso
Sim, tu
Que quase me bateste quando te disse que precisavas arranjar um relógio quando me deixavas plantado à tua espera,
Só esperas porque queres
Tu que não toleravas esperar, quando me atrasava cinco minutos já lá não estavas à minha espera
Não tenho mais nada que fazer senão esperar que Sua Excelência se digne a aparecer...?

Eu, que estava farto de esperar que mudasses, que conseguisses perceber o quão injusta eras
Sim, eu
Que quase me batia quando sentia que te dizia algo que te punha louca, com vontade de me bater
Desculpa
Eu que aguentava esperar, ficava a olhar para ontem cinco, dez, quinze, vinte minutos, meia-hora, três quartos de hora
Então, aconteceu alguma coisa...?

Porque é que perguntas? O que é que havia de ter acontecido...?