terça-feira, maio 24, 2005

Durante todo este tempo – senti-me separado, afastado, desligado, como quem tem um irmão gémeo e é privado da sua companhia. Senti-me como um náufrago numa ilha deserta, senti-me como um emigrante sozinho numa grande e impessoal cidade. Senti-me como o Santana há uns mesesitos atrás.

Felizmente, a espera acabou, a provação terminou. O desespero dissipou-se e o sol voltou novamente a brilhar. O relógio marcava qualquer coisa como 13h00 quando a chamada há muito esperada surgiu. Há tanto tempo que até parecia mentira, parecia improvável chegar sequer a recebê-la. Porém, é um facto de que teve lugar.

Sôr Daniel, viva, como está, fala o Ramalho aqui do Monte Estoril. Olhe, é para lhe dizer que a sua aparelhagem já está arranjada.