Uma das piores frases – que nos podem dizer é “para a semana”. É uma expressão perigosa, normalmente proferida por pessoas que nos estão em dívida em relação a determinado assunto e, na impossibilidade de nos fornecerem qualquer outro tipo de informação mais concreta, precisa, despacham-nos com o chavão.
Desde pequeno que me lembro de ir a uma loja perguntar por determinado objecto. A resposta que muitas vezes levei foi “de momento não temos” e, quando encostado à parede para a produzir uma qualquer referência temporal, o empregado diz “para a semana”.
É claro que nunca é para semana. Nunca. É sempre muito mais do que isso. Há alguns posts atrás falei do regresso a casa da minha querida aparelhagem. Não referi foi o meu telefonema em Abril a perguntar pelo orçamento do arranjo. Na altura, faltava uma peça que estava para chegar (quando, quando...?), imagine-se, “para a semana”. Que se transformou num mês.
Irrita, pois claro, é sempre pior furar as expectativas pela negativa. É a tal história: se o piloto do avião antecipar um atraso de 45 minutos, o melhor que tem a fazer é dizer aos passageiros que deverão ficar na pista mais uma hora, em vez de dizer meia. No final, pode acabar por fazer um brilharete porque “poupou” um quarto de hora.
A outra hipótese a considerar é que estes tipos não têm noção nenhuma de quanto tempo será o atraso. E por isso aventam o “para a semana” por conveniência, uma vez que semana e meia ou três quinze dias são expressões menos usuais. Enfim, é uma hipótese rebuscada se tivermos em conta que trabalham no ramo há muitos anos, algo que, normalmente, atesta a experiência profissional que nos assegura no momento de lhes confiar com equipamento.
No entanto, há sempre a outra hipótese, aquela da falta de respeito.
Desde pequeno que me lembro de ir a uma loja perguntar por determinado objecto. A resposta que muitas vezes levei foi “de momento não temos” e, quando encostado à parede para a produzir uma qualquer referência temporal, o empregado diz “para a semana”.
É claro que nunca é para semana. Nunca. É sempre muito mais do que isso. Há alguns posts atrás falei do regresso a casa da minha querida aparelhagem. Não referi foi o meu telefonema em Abril a perguntar pelo orçamento do arranjo. Na altura, faltava uma peça que estava para chegar (quando, quando...?), imagine-se, “para a semana”. Que se transformou num mês.
Irrita, pois claro, é sempre pior furar as expectativas pela negativa. É a tal história: se o piloto do avião antecipar um atraso de 45 minutos, o melhor que tem a fazer é dizer aos passageiros que deverão ficar na pista mais uma hora, em vez de dizer meia. No final, pode acabar por fazer um brilharete porque “poupou” um quarto de hora.
A outra hipótese a considerar é que estes tipos não têm noção nenhuma de quanto tempo será o atraso. E por isso aventam o “para a semana” por conveniência, uma vez que semana e meia ou três quinze dias são expressões menos usuais. Enfim, é uma hipótese rebuscada se tivermos em conta que trabalham no ramo há muitos anos, algo que, normalmente, atesta a experiência profissional que nos assegura no momento de lhes confiar com equipamento.
No entanto, há sempre a outra hipótese, aquela da falta de respeito.
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