terça-feira, maio 10, 2005

Voava - à altura de um segundo andar. O vento encarregava-se de o empurrar suave, gentilmente na direcção da parede dos prédios. De vez em quando, quando surgiam janelas ou varandas, parecia que ia entrar em casa alheia. Ou forçar a entrada. No entanto, as persianas corridas impediam o acesso. Continuou um pouco mais, rua abaixo, mas sempre sem sucesso.

E então o vento deixou de soprar e o saco de plástico caiu no chão.