domingo, junho 05, 2005

A única coisa que não gosto no Nadal – são os calções. Não vou muito à baila com eles. O branco ainda faz um contraste giro com o laranja forte do corte de pó de tijolo. Mas quando há a tradicional queda, disfarçam pior.

É mesmo o único senão do rapazinho. Tirando isso, num misto de muito talento, coragem, garra, tenacidade, Rafael Nadal é um dos maiores prodígios que alguma vez pisar o Chatrier em Paris. Com uma segurança e uma confiança impróprias para um puto com dezanove anos feitos nas meias-finais. O jogo em que eliminou aquele que, a páginas tantas, pensei ser o vencedor natural e inquestionável.

A star is born.