sexta-feira, setembro 30, 2005

Passei pelo porteiro – que por uma vez não estava a dormir e me abriu logo a porta. Puxei o elevador, abri a porta de casa. Tirei os ténis sem desapertar os atacadores, mandei-os para um canto. Estiquei os pés, dei-lhes a oportunidade de aproveitar um descanso de algumas horas, algo que não tem sido comum. Mas só durante umas horas. Esta será a noite da despedida e terá os contornos necessários para que possa dar um adeus condizente aos paulistanos.

São, neste momento, qualquer coisa como 17 horas em São Paulo. A temperatura baixou para os 22 graus, mais coisa menos coisa; hoje chegou aos 30, o mais elevado que apanhei durante a estada toda. Amanhã por esta hora estarei a embarcar em Guarulhos e a regressar a casa. Na bagagem não levo muito de material; Sampa não é um destino turístico, não há lojas de souvenirs nem nada que possa ser considerado realmente típico. Levo antes muitas páginas do meu caderno rabiscadas com ideias, pormenores, impressões e fotografias.

Para os dias vindouros. Para muito breve. Até Lisboa.