segunda-feira, novembro 28, 2005

Comecei a manhã a ouvir - uma espécie de piar muito agudo, que conseguia atravessar o vidro duplo que me separa da rua. A melodia sempre a mesma, composta de duas frases, com uns laivos de trinado bastante pronunciado no final de cada uma. Só duas entidades são capazes de produzir este som, pensei de mim para mim. Depois ouvi o som de uma máquina a cortar metal. E então percebi que não era um pássaro.

Era mesmo o tipo das obras da casa aqui ao lado.