sexta-feira, dezembro 30, 2005

Numa pessoa – ser misterioso até fica bem. Provoca um certo interesse, vontade de escarafunchar e perceber o que vai naquela cabeça. Agora, se aquilo que parece misterioso à primeira vista é, de facto, falso ou cínico, dissimulado, aí é que a porca torce o rabo, a graça vai-se logo toda.

Na política, a presença de qualquer um destes adjectivos é indesejada, nem sequer o mistério tem charme. Isto é que o Partido Socialista devia perceber. Não basta ser um partido de pseudo-esquerda, é preciso mesmo sê-lo. Porque foi isso que venderam a quem nele votou.