Os ouvidos humanos – porque são limitados, os pobrezinhos, não notam a diferença. O formato MP3 para ficheiros de música explora ao máximo essa limitação: para quê uma gama de sons tão grande se, no final de contas, de nada serve? Entretanto, é possível ter um ficheiro mais pequeno e, por isso, mais prático, que cumpre a mesma exacta função.
O mesmo é aplicável aos sistemas de som analógico e digital. O primeiro é mais cheio, mais completo, mais quente que o segundo. O sistema de som analógico consegue reproduzir uma gama de sons maior do que o digital, a onda de som têm um espectro maior.Embora terrivelmente pouco prático também quando comparado com o segundo. Quem tem pachorra para o colocar a agulha, para ouvir sempre um disco de uma ponta à outra e não poder escolher a faixa?
Ganhou-se em comodidade. O CD é terrivelmente prático. Uma invenção notável. Mas perdeu-se no romantismo que exista nesse antigo ritual do gira-discos. Sinto sobretudo um certo saudosismo em relação àquele ruído de fundo que a agulha faz quando entra em contacto com o vinil, aquela “batatinha frita” que estaleja por detrás da música.
Recentemente, a minha aparelhagem conseguiu juntar o melhor de dois mundos. Continua a ser um leitor de CD’s com toda a comodidade que lhe está associada. Mas, porque já tem uns anitos valentes em cima, começou a fazer um ruidozinho de fundo, que se percepciona melhor quando não há nada a tocar.
É como ter a batatinha frita num moderno leitor.
O mesmo é aplicável aos sistemas de som analógico e digital. O primeiro é mais cheio, mais completo, mais quente que o segundo. O sistema de som analógico consegue reproduzir uma gama de sons maior do que o digital, a onda de som têm um espectro maior.Embora terrivelmente pouco prático também quando comparado com o segundo. Quem tem pachorra para o colocar a agulha, para ouvir sempre um disco de uma ponta à outra e não poder escolher a faixa?
Ganhou-se em comodidade. O CD é terrivelmente prático. Uma invenção notável. Mas perdeu-se no romantismo que exista nesse antigo ritual do gira-discos. Sinto sobretudo um certo saudosismo em relação àquele ruído de fundo que a agulha faz quando entra em contacto com o vinil, aquela “batatinha frita” que estaleja por detrás da música.
Recentemente, a minha aparelhagem conseguiu juntar o melhor de dois mundos. Continua a ser um leitor de CD’s com toda a comodidade que lhe está associada. Mas, porque já tem uns anitos valentes em cima, começou a fazer um ruidozinho de fundo, que se percepciona melhor quando não há nada a tocar.
É como ter a batatinha frita num moderno leitor.
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