Aprendi hoje – que os espanhóis tiveram uma acesa discussão com a na altura (década de 90) Comunidade Europeia a propósito dos teclados de computador. Ao que parece, os tipos queriam à viva força que a o gatafunho “ñ” que, para eles, é considerado, de facto, uma letra, aparecesse nos teclados. Os amigos de Bruxelas não queriam cá formatos diferentes para um mercado comum baseados em diferenças culturais, como uma forma de uniformizar o tratamento dado aos diferentes países.
Nuestros hermanos fincaram os pés. É uma identidade cultural, uma coisa que define os hispano-falantes, e ninguém em Espanha vai comprar um teclado que não tenha essa tecla específica. Há quem diga que foi o argumento da possibilidade de introdução de um aviso ao consumidor da existência dessa tecla que conseguiu que levassem avante a sua contenda. Por seu turno, há quem diga que o argumento que fez mais mossa e ganhou mais pontos foi este: ¿sin la “eñe”, como coño vamos a escribir “coño”?
O que é certo é que as teclas com “ñ”, las hay.
Nuestros hermanos fincaram os pés. É uma identidade cultural, uma coisa que define os hispano-falantes, e ninguém em Espanha vai comprar um teclado que não tenha essa tecla específica. Há quem diga que foi o argumento da possibilidade de introdução de um aviso ao consumidor da existência dessa tecla que conseguiu que levassem avante a sua contenda. Por seu turno, há quem diga que o argumento que fez mais mossa e ganhou mais pontos foi este: ¿sin la “eñe”, como coño vamos a escribir “coño”?
O que é certo é que as teclas com “ñ”, las hay.
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