O que é que é – essa coisa dos prazos de validade? Supondo que eu tinha um iogurte tranquilamente arrumado no meu frigorífico, sossegado da vida, desde a semana passada. Supondo também, para continuar o suponhamos, que na tampa do iogurte está escrita a data de validade “31/01/06”. O que é que isto quer dizer?
Será que é no início do dia 31 que o iogurte vira azedo? Será que dia 31 é o último dia possível para o comer e que só à meia-noite é que fica estragado? Será que há uma colónia de microorganismo ávidos que esperam pacientemente dentro do frigorífico, ao frio, sempre a olhar para o relógio, pelas 0h00 do dia em questão para atacarem a embalagem e para sempre desgraçarem o seu conteúdo?
E como é que eu sei que os microorganismos vão manter a promessa de só atacar naquele momento? Como é que eu sei que eles não têm o relógio adiantado? Pior: mas porque carga de água é que eles hão-de ser honestos? Por que é que eu hei de acreditar naquilo que um microorganismo diz? Como é que eu sei que não furam o acordo e passam à prática antes da hora prevista? Como é que eu sei que não vou apanhar uma valente indisposição?
Sejamos realistas. A maioria dos iogurtes de hoje em dia tem uma tal bateria de bichinhos e coisas saborosas e saudáveis lá dentro, como os bifidus activos e demais companhia, que, confesso, custa-me a acreditar que uns tipos enregelados dentro de um frigorífico consigam resistir uma semana ou mais até comerem aquilo tudo. Basta ver que eu próprio não consigo resistir e estou à temperatura ambiente.
Vou correndo o risco. Mais do que cálcio ou vitaminas, os iogurtes são uma fonte de adrenalina.
Será que é no início do dia 31 que o iogurte vira azedo? Será que dia 31 é o último dia possível para o comer e que só à meia-noite é que fica estragado? Será que há uma colónia de microorganismo ávidos que esperam pacientemente dentro do frigorífico, ao frio, sempre a olhar para o relógio, pelas 0h00 do dia em questão para atacarem a embalagem e para sempre desgraçarem o seu conteúdo?
E como é que eu sei que os microorganismos vão manter a promessa de só atacar naquele momento? Como é que eu sei que eles não têm o relógio adiantado? Pior: mas porque carga de água é que eles hão-de ser honestos? Por que é que eu hei de acreditar naquilo que um microorganismo diz? Como é que eu sei que não furam o acordo e passam à prática antes da hora prevista? Como é que eu sei que não vou apanhar uma valente indisposição?
Sejamos realistas. A maioria dos iogurtes de hoje em dia tem uma tal bateria de bichinhos e coisas saborosas e saudáveis lá dentro, como os bifidus activos e demais companhia, que, confesso, custa-me a acreditar que uns tipos enregelados dentro de um frigorífico consigam resistir uma semana ou mais até comerem aquilo tudo. Basta ver que eu próprio não consigo resistir e estou à temperatura ambiente.
Vou correndo o risco. Mais do que cálcio ou vitaminas, os iogurtes são uma fonte de adrenalina.
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