quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Quando me trocaram - o PC fiquei sobretudo contente porque o ruído que este emite é consideravelmente menos. É praticamente silencioso. Na altura, o facto de ser também mais moderno e mais rápido não me fez saltar de alegria. Se bem que me ocorreu que a cor preta da caixa e o prateado da zona frontal sempre são mais fashion e jogam bem com o resto da decoração.

Entretanto, a vida evolui. As milhentas tabelas com milhentos registos, os programas a correr, as toneladas de ficheiros abertos, tudo a funcionar em simultâneo, fizeram-me despertar do meu estado cataléptico. Agora, tenho alturas em que desespero. Em que me apetece arrancar os cabelos um a um enquanto vejo aquela ampulheta irritante a gritar-me que tenho que esperar enquanto os códigos de programação vão correndo pela janela que indica a evolução do processo. Devagar. Sempre devagar.

Foi num destes dias que me lembrei que podia haver um tuning para computadores. Eu faço do meu cobaia, se isso contribuir para o desenvolvimento da ciência. Mandava “quitar” o motor, instalar uns escapes de rendimento, uns “élerôns”, umas entradas de ar na parte da frente, umas jantes XPTO, tudo em prol de uns cavalos extra. Se for preciso, até ponho autocolantes a dizer “modhificomputador” ou “alpine”, não me importo, sobrevivo.

Mas por favor, ponham-me aquilo a andar mais depressa.