Não sei se o Munique - segue à risca ou não a verdade dos acontecimentos. E pouco me importa. Não entendo os argumentos da parcialidade. É um filme, não é um documentário; é apenas baseado em factos reais, não tem a pretensão de os expor. Quem conta uma história é sempre parcial, por muitos esforços que faça, como o Spielberg fez neste filme.
Não me escandaliza nada que o realizador “deturpe” todas as outras verdades, se isso servir para contar uma história que ressalve ou evidencie determinadas características ou situações que ele entenda como de destaque. Chama-se opinião, e não devemos ter medo da nossa. Nem da dos outros.
Nada disso acontece no final. Dizer que o pêndulo oscilou para os dois lados da barricada faz sentido apenas se se completar a frase dizendo que, em média, esteve em cima daquele fio muito fino e fugidio que as separa. Nem sequer atingiu aquele paradoxo que é assumir posições parecidas à da facção oposta para evitar ser acusado de manipulador.
Não me escandaliza nada que o realizador “deturpe” todas as outras verdades, se isso servir para contar uma história que ressalve ou evidencie determinadas características ou situações que ele entenda como de destaque. Chama-se opinião, e não devemos ter medo da nossa. Nem da dos outros.
Nada disso acontece no final. Dizer que o pêndulo oscilou para os dois lados da barricada faz sentido apenas se se completar a frase dizendo que, em média, esteve em cima daquele fio muito fino e fugidio que as separa. Nem sequer atingiu aquele paradoxo que é assumir posições parecidas à da facção oposta para evitar ser acusado de manipulador.
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