Tenho uma coisa contra gerúndios. Talvez seja congénito. Talvez seja hereditário. Acho que é preconceito. Que me incutiram quando era criança e estava a aprender o “bê á bá” Ensinaram-me que o gerúndio, quando usado para ligar frases, revela pouca arte na escrita. A não ser que se queira imitar o sotaque alentejano ou brasileiro.
Estas coisas ficam de tal forma enraízadas que sou capaz de afirmar que nunca mais terei uma relação saudável com este tempo verbal. Por vezes, sinto que estou só nesta batalha anti “endo” e “ando” no fim dos verbos. Sobretudo quando, por todo o lado, vejo pessoas usarem e abusarem dos gerúndios.
Não estou a exagerar. Exemplo concreto. Diariamente sou confrontado, num pequeno papel amarelado que não consigo evitar, com esta frase feita: “para sua segurança este local encontra-se sob vigilância de um circuito fechado de televisão procedendo-se à gravação de imagens”. Juro que o último verbo me custa um bom bocado a ler. Mesmo que seja só para mim.
Estas coisas ficam de tal forma enraízadas que sou capaz de afirmar que nunca mais terei uma relação saudável com este tempo verbal. Por vezes, sinto que estou só nesta batalha anti “endo” e “ando” no fim dos verbos. Sobretudo quando, por todo o lado, vejo pessoas usarem e abusarem dos gerúndios.
Não estou a exagerar. Exemplo concreto. Diariamente sou confrontado, num pequeno papel amarelado que não consigo evitar, com esta frase feita: “para sua segurança este local encontra-se sob vigilância de um circuito fechado de televisão procedendo-se à gravação de imagens”. Juro que o último verbo me custa um bom bocado a ler. Mesmo que seja só para mim.
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