Aos provérbios do género - não há fome que não dê em fartura, não há bela sem senão, não há sábado sem sol, vou acrescentar um da minha laia: não há época de exame sem uma nova fonte de ruído irritante.
Não sei se estão lembrados do senhor das obras que passava a vida a assobiar. Cheguei ao cúmulo de estudar com walkman. Aquele trinado, aquelas melodias de gosto duvidoso, destruíam-me a concentração. Totalmente.
A ameaça, desta vez, é oriunda do reino animal. Um gato que apareceu por aqui há uma semana ou duas. Pequenito, enfezado, doente. O miar é muito estranho, rouco, fundo. Parece uma espécie de Joe Cocker de quatro patas.
E não se cala. Cá em casa, resolveram condoer-se e dar-lhe de comer. Até o levaram ao veterinário. O tipo deve ter achado que era trigo limpo farinha amparo e só tinha que aproveitar a primeira oportunidade para entrar que a adopção estava garantida.
Mas não está. Tirando a minha irmã, ninguém está para aí virado. Ainda para mais porque já moram cá bichos. Um deles, em particular, chama-se Tobias, também é felino e até já foi protagonista de um post de pescada há algum tempo atrás.
Escusado será de dizer que o Tobias anda possesso. Morre de ciúmes da atenção dada ao rival. Não larga nenhum de nós e até recomeçou a comer comida de lata que tinha deixado há imenso tempo porque viu que o outro anda a ser alimentado com as que ele deixou de lado.
Como se não bastasse tudo isto, o rouco gosta de se aventurar e passar o portão. Resultado: pancadaria de meia-noite. Se o novato não pode puxar muito pelas cordas vocais, o outro não tem nenhum tipo de limitação. Está mais perto dum Pavarotti com as mesmas quatro patas.
A ajudar à festa, os dois cães cá do jardim zoológico adoram juntar-se e dar corda à garganta, correr pela casa desenfreadamente à procura de uma porta por onde esgueirar-se e ver a porrada na primeira fila do ringue.
No meio de toda esta balbúrdia está um tipo de calhamaço em frente ao nariz.
Não sei se estão lembrados do senhor das obras que passava a vida a assobiar. Cheguei ao cúmulo de estudar com walkman. Aquele trinado, aquelas melodias de gosto duvidoso, destruíam-me a concentração. Totalmente.
A ameaça, desta vez, é oriunda do reino animal. Um gato que apareceu por aqui há uma semana ou duas. Pequenito, enfezado, doente. O miar é muito estranho, rouco, fundo. Parece uma espécie de Joe Cocker de quatro patas.
E não se cala. Cá em casa, resolveram condoer-se e dar-lhe de comer. Até o levaram ao veterinário. O tipo deve ter achado que era trigo limpo farinha amparo e só tinha que aproveitar a primeira oportunidade para entrar que a adopção estava garantida.
Mas não está. Tirando a minha irmã, ninguém está para aí virado. Ainda para mais porque já moram cá bichos. Um deles, em particular, chama-se Tobias, também é felino e até já foi protagonista de um post de pescada há algum tempo atrás.
Escusado será de dizer que o Tobias anda possesso. Morre de ciúmes da atenção dada ao rival. Não larga nenhum de nós e até recomeçou a comer comida de lata que tinha deixado há imenso tempo porque viu que o outro anda a ser alimentado com as que ele deixou de lado.
Como se não bastasse tudo isto, o rouco gosta de se aventurar e passar o portão. Resultado: pancadaria de meia-noite. Se o novato não pode puxar muito pelas cordas vocais, o outro não tem nenhum tipo de limitação. Está mais perto dum Pavarotti com as mesmas quatro patas.
A ajudar à festa, os dois cães cá do jardim zoológico adoram juntar-se e dar corda à garganta, correr pela casa desenfreadamente à procura de uma porta por onde esgueirar-se e ver a porrada na primeira fila do ringue.
No meio de toda esta balbúrdia está um tipo de calhamaço em frente ao nariz.
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