Entrou - no stand onde estavam os carros destinados a aluguer e não teve meias medidas: indicou o Ferrari vermelhão ao funcionário que ficou sem saber o que fazer. Mostrou-lhe o pequeno plástico de prestígio e, de imediato, deu por si a debitar os dados necessários ao preenchimento dos formulários.
Pagou com cartão de crédito.
Saiu para a estrada desenfreado. Percorria as ruas numa velocidade que era mais do que meramente proibida; era proibitiva. Como se o veículo do cavalo relinchasse a cada chicotada que era enfiar o pé na tábua. O resultado foi o esperado: foi mandado parar e multado fortemente. Não tentou a prática corrente das luvas aos agentes da autoridade. Nem sequer discutiu.
Pagou com cartão de crédito.
Centro comercial. Entrou na joalharia e comprou o maior diamante que havia na loja com o intuito de oferecer à sua mãe. Para a meia dúzia de irmãos e irmãs, comprou um conjunto de colares, fios e anéis.
Pagou com cartão de crédito.
Foi ao restaurante mais in e caro da cidade. Se não tivesse chegado no carro alugado, provavelmente não teria conseguido passar da porta. Refastelou-se na cadeira e cedeu ao pecado da gula. Nem se preocupou em ver como era o prato, olhou para o preço mais elevado e mandou vir. Deliciou-se.
Pagou com cartão de crédito.
O destino seguinte foi um casino. Deixou o carro no arrumador, enfiou-lhe uma gorjeta generosa no bolso do fato. Dirigiu-se à caixa e levantou um montante considerável em fichas.
Pagou com cartão de crédito.
E jogou. Começou nas slots. Depois passou para as paradas mais elevadas, roleta, blackjack. A certa altura, depois de observar o ritmo da despesa, uma daquelas senhoras que rondam os big spender nos casinos começou a sondá-lo. Sem papas na língua, convidou-a para uma suite no hotel por cima do casino.
Pagou com o cartão de crédito.
No dia seguinte, Abdullah deflagrou os explosivos que trazia à cintura dentro de um autocarro em Telavive.
Acerca dos problemas de moral hazard no mercado de crédito dos países árabes.
Pagou com cartão de crédito.
Saiu para a estrada desenfreado. Percorria as ruas numa velocidade que era mais do que meramente proibida; era proibitiva. Como se o veículo do cavalo relinchasse a cada chicotada que era enfiar o pé na tábua. O resultado foi o esperado: foi mandado parar e multado fortemente. Não tentou a prática corrente das luvas aos agentes da autoridade. Nem sequer discutiu.
Pagou com cartão de crédito.
Centro comercial. Entrou na joalharia e comprou o maior diamante que havia na loja com o intuito de oferecer à sua mãe. Para a meia dúzia de irmãos e irmãs, comprou um conjunto de colares, fios e anéis.
Pagou com cartão de crédito.
Foi ao restaurante mais in e caro da cidade. Se não tivesse chegado no carro alugado, provavelmente não teria conseguido passar da porta. Refastelou-se na cadeira e cedeu ao pecado da gula. Nem se preocupou em ver como era o prato, olhou para o preço mais elevado e mandou vir. Deliciou-se.
Pagou com cartão de crédito.
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Pagou com cartão de crédito.
E jogou. Começou nas slots. Depois passou para as paradas mais elevadas, roleta, blackjack. A certa altura, depois de observar o ritmo da despesa, uma daquelas senhoras que rondam os big spender nos casinos começou a sondá-lo. Sem papas na língua, convidou-a para uma suite no hotel por cima do casino.
Pagou com o cartão de crédito.
No dia seguinte, Abdullah deflagrou os explosivos que trazia à cintura dentro de um autocarro em Telavive.
Acerca dos problemas de moral hazard no mercado de crédito dos países árabes.
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