O grande problema - da organização de eventos mundiais é a miríade de culturas com as quais é preciso lidar convenientemente. Não se trata só de acalmar os ânimos quando há jogos que opõem dois países com clivagens históricas relativamente recentes, como a Alemanha e a Polónia, mas também atender a pormenores que podem fazer toda a diferença.
Imaginem o jogo de hoje. Apito inicial, o kick-off, tudo a correr bem, de preferência entramos a ganhar. Agora imaginem que, a páginas tantas, um almuadem fura o silêncio em grande estilo e, acto contínuo, os árabes do Irão sacam do tapete, estendem-no no chão, e depois procurarem a direcção certa para Meca e, de joelhos, entoam uns cânticos.
É este tipo de particulares que a FIFA tem que ter em consideração. Não marcar jogos à hora da reza.
Imaginem o jogo de hoje. Apito inicial, o kick-off, tudo a correr bem, de preferência entramos a ganhar. Agora imaginem que, a páginas tantas, um almuadem fura o silêncio em grande estilo e, acto contínuo, os árabes do Irão sacam do tapete, estendem-no no chão, e depois procurarem a direcção certa para Meca e, de joelhos, entoam uns cânticos.
É este tipo de particulares que a FIFA tem que ter em consideração. Não marcar jogos à hora da reza.
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