domingo, setembro 24, 2006

A porta de entrada foi o Post - com os seus singles muito badalados. Depois, não por causa do nome, foi o Debut e o Human Behavior, a versão do Like Someone in Love e as experiências de gravação em casas-de-banho de discotecas.

Do início, fui para o fim, para o Vespertine, na altura. Devorei-o até conhecer tudo o que achava que havia para conhecer nele. Já tinha o Homogenic em casa mas ficou durante anos, estacionado em segunda fila na prateleira, sempre preterido pelos outros.

Até que a tendência se inverteu. Sem que o saiba explicar porquê. Não foi no seguimento do concerto no Meco em 2003, por sinal, repleto desse álbum até então, quase ilustre desconhecido. Foi depois. Algures. Agora é o que mais ouço. Que mais gosto de ouvir.

Perguntam-me porque gosto da Björk. Não sei. Recorro aos efeitos como uma possível resposta: a pulsação sobe, a cadência da respiração muda e um arrepio que sobe pela espinha e termina no couro cabeludo a fervilhar.

Não preciso de mais nada.