Corria o dia tal quando desapareci. Não me lembro se era um dia bonito ou não, solarengo ou chuvoso. Saí de casa à hora do costume para ir trabalhar, vestia um fato como de costume. Não cheguei a aparecer. As pessoas não estranharam de imediato. Pode ter-se atrasado. Pode ser do trânsito. Só quando o atraso se tornou demasiado evidente, resolveram telefonar. Já não atendi. Desde então, ninguém mais me pôs a vista em cima, desde essa longínqua manhã.
Se alguém souber do meu paradeiro, por favor, não me avise.
Se alguém souber do meu paradeiro, por favor, não me avise.
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