Disse-me um dia que o que mais gostaria de fazer era conseguir tocar com a guitarra mesmo cá em baixo, como aqueles gajos que ficam com o braço quase à altura do joelho. Para ele, era o máximo do cool, tem imenso estilo ver um gajo tocar assim. Mas impossibilitava as frases rápidas.
Eu concordei com a teoria e aproveitei para dizer que gostava do Jimmy Page, mas não era propriamente por ele conseguir essa proeza com aqueles braços compridos e fininhos. E depois compreendi que não conseguia dar uma boa razão para gostar do tipo. Porque toca bem? Há muitos que tocam bem.
Fiquei lixado. Há coisas que não são para explicar. Quem não percebe porque é que o Jimmy Page é para venerar não me merece que perca tempo a tentar fazê-lo. Há admirações que não se explicam, assim como há amores que não têm decifração possível.
A ironia acentua-se quando procuro, há dias, ou seja, cerca de dez anos depois, no youtube exemplos do tipo com a guitarra nos joelhos. Não encontro. Ao invés, encontro exemplos de como ele toca bem. Aquilo que não consigo explicar. Aqui fica um deles. Que espero seja explicativo.
Eu concordei com a teoria e aproveitei para dizer que gostava do Jimmy Page, mas não era propriamente por ele conseguir essa proeza com aqueles braços compridos e fininhos. E depois compreendi que não conseguia dar uma boa razão para gostar do tipo. Porque toca bem? Há muitos que tocam bem.
Fiquei lixado. Há coisas que não são para explicar. Quem não percebe porque é que o Jimmy Page é para venerar não me merece que perca tempo a tentar fazê-lo. Há admirações que não se explicam, assim como há amores que não têm decifração possível.
A ironia acentua-se quando procuro, há dias, ou seja, cerca de dez anos depois, no youtube exemplos do tipo com a guitarra nos joelhos. Não encontro. Ao invés, encontro exemplos de como ele toca bem. Aquilo que não consigo explicar. Aqui fica um deles. Que espero seja explicativo.
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